Não foi por acaso que o Catar realizou uma cerimônia de abertura da Copa do Mundo com vários elementos que costumam ser utilizados em aberturas de Jogos Olímpicos. Cada vez mais conhecido por sediar eventos esportivos, desde meados dos anos 90, o pequeno país, de apenas 11 mil metros quadrados (mais ou menos a metade de Sergipe, o menor estado brasileiro) tem gigantescas pretensões, a de futuramente poder organizar as Olimpíadas. Tal sonho não é mantido em segredo pela dinastia Al Thani, que comanda aquele reino islâmico.
Dono do Paris Saint-Germain, o Catar vê o esporte como um importante cartão de visitas para se mostrar ao mundo. Por isso, antes do megaevento atual, já organizou campeonatos mundiais e torneios internacionais de futebol, tênis, motovelocidade, atletismo, handebol (na foto a principal arena do Mundial-2015, em Doha), esportes paralímpicos, entre outros. A beleza e o alto nível dos oito estádios nesta Copa são provas de que para os cataris não há limites quando se trata de apresentar o melhor. Neste sentido, o Mundial de futebol é um enorme passo, rumo à concretização do sonho de se tornar o primeiro país de cultura islâmica e do Oriente Médio a sediar os Jogos Olímpicos. Considerando-se que o Catar tem dinheiro - graças ao mercado financeiro, gás natural e petróleo -, inventividade, vontade política e estrutura, não é difícil imaginar a cidade de Doha como uma futura sede olímpica. Só resta saber quando.
Muito bom
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